Lei de Roberto Cidade promove conscientização sobre a epilepsia e melhora a qualidade de vida dos pacientes
Doença que afeta 2% da população brasileira e 50 milhões no mundo: a importância da conscientização sobre a epilepsia
A epilepsia é uma condição neurológica que afeta cerca de 2% da população brasileira e aproximadamente 50 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar de sua incidência significativa, a doença ainda é pouco compreendida por grande parte da população, o que reforça a necessidade de informação e conscientização.
Com o objetivo de desmistificar a epilepsia e combater o preconceito, o deputado estadual Roberto Cidade (UB) destaca a Lei nº 6.273, de sua autoria, que institui a “Semana Estadual de Conscientização sobre a Epilepsia nas Repartições Públicas e Empresas Privadas no Amazonas”.
Conscientização e qualidade de vida
“A epilepsia pode afetar homens e mulheres de qualquer idade, da infância à velhice. Felizmente, na maioria dos casos, é possível controlar a doença e garantir melhor qualidade de vida. Nossa lei busca disseminar informação para que as pessoas compreendam que, com acompanhamento médico, autocuidado e apoio da família e da sociedade, a pessoa com epilepsia pode viver plenamente. A conscientização é essencial para reduzir o estigma e melhorar a saúde dos pacientes”, destacou o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
A Semana Estadual de Conscientização sobre a Epilepsia
Conforme a lei, a campanha deve ocorrer na semana que antecede o Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia, comemorado em 26 de março. O objetivo é levar informações sobre a doença para repartições públicas e empresas privadas, promovendo a educação sobre o tema e incentivando a inclusão de pessoas com epilepsia no mercado de trabalho.
As atividades podem incluir palestras, eventos educativos, distribuição de materiais informativos e campanhas publicitárias, realizadas em parceria com Organizações da Sociedade Civil (OSCs), setor público e privado.
Sinais, sintomas e como agir durante uma crise
A epilepsia pode se manifestar de diferentes formas. Um dos tipos mais comuns é a crise tônico-clônica, popularmente conhecida como convulsão, que se caracteriza por abalos musculares generalizados, salivacão excessiva e, em alguns casos, perda de urina e fezes. Outras crises podem ser mais sutis, como alterações comportamentais, olhar fixo e movimentos involuntários.
Caso presencie uma crise epiléptica, siga as recomendações:
- Mantenha a calma e tranquilize os presentes;
- Impessa que a pessoa caia bruscamente ao chão;
- Deite-a em um local seguro, protegendo a cabeça com algo macio;
- Não segure os movimentos da pessoa nem tente contê-la;
- Afaste objetos próximos que possam causar ferimentos;
- Vire a cabeça para o lado para evitar sufocamento;
- Afrouxe roupas apertadas;
- Não introduza objetos na boca da pessoa;
- Não jogue água sobre ela nem ofereça cheiros estimulantes;
- Verifique se há identificação médica de emergência;
- Aguarde até que a pessoa recupere a consciência e deixe-a descansar;
- Se a crise durar mais de cinco minutos, chame ajuda médica imediatamente.
A conscientização sobre a epilepsia é fundamental para garantir mais segurança e inclusão para os pacientes, reduzindo estigmas e promovendo melhor qualidade de vida.
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