Fumaça em Santarém tem origem em crimes ambientais, diz Ibama
A Gerência Executiva do Ibama em Santarém (Gerex-Santarém), no oeste do Pará, identificou a origem da fumaça das queimadas criminosas que há semanas deixa a qualidade do ar do município como a pior do mundo. A fumaça tem se espalhado para áreas vizinhas e ultrapassado os limites do estado. A região onde fica Santarém, divisa com o estado do Amazonas, enfrenta ainda o período de seca extrema, com registros de mortandade de peixes e falta de água potável em comunidades tradicionais do rio Tapajós e afluentes, mas também consequências dos desmatamentos em áreas de preservação ambiental..
À agência Amazônia Real, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) disse que “identificou graves irregularidades ambientais em áreas de alta relevância ecológica e cultural, incluindo a Área de Proteção Ambiental (APA) Alter do Chão e a Gleba Mojuí dos Campos”.
Segundo o órgão ambiental federal, a situação é agravada por denúncias de incêndios criminosos no Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Lago Grande, “onde um indivíduo ateou fogo em terras que, também, foram adquiridas de forma ilegal”, diz o Ibama em nota enviada à reportagem.
No empreendimento imobiliário Quinta da Vila Residence, segundo o Ibama, foram detectadas as seguintes irregularidades: “concessão irregular de licenças ambientais e sobreposição de áreas protegidas na APA, em Alter do Chão e na Gleba Mojuí dos Campos.”
O Ibama disse que, diante da gravidade da situação, foi determinada a aplicação de auto de infração no valor de R$ 140 mil, o embargo total do empreendimento e notificação para demolição de estruturas em Áreas de Preservação Permanente (APP). “Essas medidas são respaldadas pela legislação ambiental e fundiária federal, com base nos artigos 20 e 225 da Constituição Federal, reforçando a atuação do Instituto na proteção das terras públicas federais e no combate à grilagem”, diz o órgão.
A Amazônia Real procurou a empresa Machado Lima Empreendimentos, responsável pela construção do Quinta da Vila Residence, mas até a publicação desta reportagem, o contato não foi respondido.
A Gerência Executiva do Ibama em Santarém (Gerex-Santarém), no oeste do Pará, identificou a origem da fumaça das queimadas criminosas que há semanas deixa a qualidade do ar do município como a pior do mundo. A fumaça tem se espalhado para áreas vizinhas e ultrapassado os limites do estado. A região onde fica Santarém, divisa com o estado do Amazonas, enfrenta ainda o período de seca extrema, com registros de mortandade de peixes e falta de água potável em comunidades tradicionais do rio Tapajós e afluentes, mas também consequências dos desmatamentos em áreas de preservação ambiental..
À agência Amazônia Real, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) disse que “identificou graves irregularidades ambientais em áreas de alta relevância ecológica e cultural, incluindo a Área de Proteção Ambiental (APA) Alter do Chão e a Gleba Mojuí dos Campos”.
Segundo o órgão ambiental federal, a situação é agravada por denúncias de incêndios criminosos no Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) Lago Grande, “onde um indivíduo ateou fogo em terras que, também, foram adquiridas de forma ilegal”, diz o Ibama em nota enviada à reportagem.
No empreendimento imobiliário Quinta da Vila Residence, segundo o Ibama, foram detectadas as seguintes irregularidades: “concessão irregular de licenças ambientais e sobreposição de áreas protegidas na APA, em Alter do Chão e na Gleba Mojuí dos Campos.”
O Ibama disse que, diante da gravidade da situação, foi determinada a aplicação de auto de infração no valor de R$ 140 mil, o embargo total do empreendimento e notificação para demolição de estruturas em Áreas de Preservação Permanente (APP). “Essas medidas são respaldadas pela legislação ambiental e fundiária federal, com base nos artigos 20 e 225 da Constituição Federal, reforçando a atuação do Instituto na proteção das terras públicas federais e no combate à grilagem”, diz o órgão.
A Amazônia Real procurou a empresa Machado Lima Empreendimentos, responsável pela construção do Quinta da Vila Residence, mas até a publicação desta reportagem, o contato não foi respondido.
Editor-chefe, publicitário, jornalista e especialista em marketing político, com vasta experiência em gestão editorial, desenvolvimento de estratégias de comunicação e campanhas políticas de alto impacto.